Compartilharemos histórias inspiradoras de indivíduos que transformaram sua saúde e qualidade de vida ao adotar uma dieta sem glúten. Estas narrativas pessoais destacam os desafios enfrentados e como foram superados, proporcionando motivação e encorajamento para quem enfrenta situações semelhantes.
Você já assistiu o depoimento da Jacileia no primeiro artigo da Quinzena da Conscientização Glutenfree?
Depoimentos :
“Me chamo Mariana Sampaio, tenho 40 anos e sou dona de casa, moro em Minas Gerais. Tudo começou quando conheci uma amiga com doença celíaca e fiquei chocada ao perceber que eu e minha família apresentamos sintomas semelhantes, apesar de não termos a doença celíaca. Suspeitamos então de uma intoxicação alimentar por glúten. Convencer minha família a mudar foi uma batalha; eles achavam que era bobagem, afinal, o trigo sempre esteve em nossa mesa, passado de geração para geração como um alimento confiável. Mas eu persisti, pois via o quanto isso poderia nos beneficiar. Foi uma jornada desafiadora, mas ao ver a melhoria na nossa saúde e bem-estar, todos acabaram abraçando a mudança. Hoje, já fazem 5 anos que paramos de consumir o glúten (trigo) e somos uma família mais consciente sobre o que colocamos no nosso prato.
Mariana Sampaio
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“Sou a Ivone S. Botelho, tenho 68 anos, e minha neta, Ana Clara de 8 anos foi diagnosticada com doença celíaca. Foi um choque para todos nós, mas decidi que não deixaria essa condição definir as alegrias da infância dela, especialmente as culinárias. Desafiei-me a aprender a fazer pães e bolos sem glúten. Apesar dos protestos, críticas e do ceticismo de outros membros da família, persisti. Com o tempo, não só a minha neta, mas toda a família se apaixonou pelas minhas receitas. Isso me motivou a adotar uma dieta sem glúten para todos nós. Foi uma transformação maravilhosa que nos trouxe mais saúde e me deu um novo propósito na vida. Hoje minha neta já está com 15 anos, é uma mocinha linda e saudável.”
Ivone S. Botelho
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“Meu nome é Ricardo Lazarone, sou médico e confesso que fui cético com relação ao glúten. Para mim, parecia mais um modismo sem base científica sólida. Isso mudou drasticamente quando tive um paciente celíaco internado por complicações graves, causadas em parte pela administração de medicamentos que continham glúten. Foi um chamado à realidade que quase resultou em uma tragédia. Esse incidente foi um divisor de águas para mim, forçando-me a reconsiderar minhas crenças anteriores. Agora, tenho um novo respeito pela doença celíaca e pela importância de uma dieta sem glúten para aqueles que dela necessitam. Aprendi que a ciência está sempre evoluindo, e devemos estar abertos a mudar nossas perspectivas com ela.”
Dr. Ricardo Lazarone
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“Olá, me chamo Marisa de Castro Andrade, tenho 65 anos, moro em São Paulo. Durante muitos anos, lutei contra vários problemas de saúde que minavam minha energia e meu bem-estar: prisão de ventre constante, enxaquecas debilitantes, sobrepeso e até um diagnóstico de fígado gordo. Passei minha vida tomando muitos medicamentos. Apesar de inúmeras tentativas de mudar minha dieta e estilo de vida, nunca encontrei uma solução duradoura.
Minha família sempre achou que eu levava essas questões de saúde muito a sério, até que um dia, após muita pesquisa e conversas com meu médico, decidi aceitar o desafio de passar 30 dias sem consumir glúten. Confesso que não foi fácil enfrentar a resistência da minha família, que via isso como mais um exagero. No entanto, eu estava determinada a ver se uma mudança poderia realmente fazer a diferença.
Os primeiros dias foram complicados. Adaptar-me a novos hábitos alimentares e encontrar substitutos para os alimentos de sempre exigiu paciência e criatividade. E não era só isso, eu tinha muito desejo de comer pão e biscoitos. Mas, conforme os dias passavam, comecei a notar mudanças significativas. Minha digestão melhorou tremendamente, as enxaquecas se tornaram menos frequentes e menos intensas, e eu comecei a perder peso de maneira saudável. O desejo por pão também diminuiu depois da segunda semana.
Ao final dos 30 dias, foi uma revelação: eu não apenas me sentia mais leve e com mais energia, mas meus exames mostraram melhoras no fígado. Isso foi um grande incentivo para continuar. Ver os resultados no meu corpo me motivou a adotar essa nova forma de alimentação como um estilo de vida permanente.
Hoje, continuo sem glúten e mais saudável do que nunca. Minha família, inicialmente cética, que me criticava pelo exagero, agora vê os benefícios que essa mudança trouxe para minha saúde e começou a se interessar mais por suas próprias dietas.
Eu entendo que essa mudança não é para todos, e é essencial consultar um profissional de saúde antes de iniciar qualquer mudança significativa na dieta. Mas para mim, aceitar o desafio de eliminar o glúten foi uma das melhores decisões que já tomei para minha saúde. sou eternamente grata a Deus e por todos aqueles que me apoiaram nesta jornada difícil”
Marisa de Castro Andrade
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“Me chamo João de Deus, tenho 49 anos, sou carioca mas atualmente vivo em Recife. Há anos eu sofro com a síndrome do intestino irritável (SII), uma condição que me causava desconforto abdominal constante, gases, inchaço e uma alternância frustrante entre diarreia e constipação. Isso afetava não apenas minha saúde física, mas também minha vida social e meu bem-estar emocional.
Após várias consultas com especialistas e inúmeros tratamentos que ofereciam pouco ou nenhum alívio, comecei a pesquisar por conta própria outras alternativas que pudessem ajudar a aliviar meus sintomas. Foi quando me deparei com relatos sobre os benefícios de uma dieta sem glúten para pessoas com problemas intestinais.
Decidi tentar, apesar de saber que seria um desafio, especialmente considerando a cultura alimentar rica em glúten aqui em Recife. Durante o primeiro mês, mantive um diário alimentar detalhado, o que me ajudou a identificar e eliminar fontes ocultas de glúten da minha dieta. Os resultados não foram imediatos, mas, com o tempo, comecei a notar uma diferença significativa.
Agora, já faz seis meses desde que adotei completamente a dieta sem glúten. Minha barriga não fica mais tão inchada, os episódios de diarreia e constipação diminuíram drasticamente, e sinto que finalmente tenho controle sobre minha saúde intestinal. É como se tivesse ganhado uma nova vida.
Minha família e amigos notaram a mudança não apenas em minha saúde, mas em meu humor e disposição. Estar livre dos sintomas da SII me deu uma nova energia e otimismo. Estou mais ativo, saio mais de casa e até comecei a praticar esportes, o que antes era impensável.
Sei que cada pessoa com SII é única, e o que funciona para um pode não funcionar para outro. No entanto, se você está lutando com sintomas semelhantes e nada mais parece funcionar, talvez valha a pena considerar uma mudança na dieta. Recomendo fortemente que converse com um médico ou nutricionista antes de fazer mudanças significativas. Para mim, eliminar o glúten foi a chave para uma vida mais saudável e feliz.”
João de Deus,
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“Meu nome é Ana Paula, tenho 30 anos e moro em Belo Horizonte. Fui diagnosticada com fibromialgia há alguns anos, uma condição que me causava dores crônicas pelo corpo, fadiga intensa e problemas de sono. Após várias consultas médicas e tratamentos tradicionais, que ajudaram a aliviar alguns sintomas, meu médico sugeriu que eu tentasse uma dieta sem glúten. Ele explicou que, embora não haja uma cura para fibromialgia, algumas pessoas relatam melhora nos sintomas ao modificar sua alimentação.
Decidi tentar, mas não foi fácil. Nas minhas primeiras tentativas, eu me autossabotei repetidamente. Era difícil resistir à tentação dos alimentos que amava e que estavam ao meu redor, especialmente em eventos sociais ou quando estava sob estresse. A cada falha, eu me sentia mais frustrada e desencorajada, como se nunca fosse capaz de seguir com a dieta.
No entanto, eu estava determinada a ver se essa mudança poderia realmente fazer a diferença em minha vida. Com o apoio de amigos e encontrando uma comunidade online de pessoas que enfrentavam desafios semelhantes, consegui encontrar motivação e estratégias para superar minha tendência à autossabotagem. Aprendi a planejar minhas refeições com antecedência, a encontrar substitutos saborosos para os alimentos com glúten e a ser honesta com meus amigos e família sobre minhas necessidades dietéticas.
Finalmente, após meses de tentativas, consegui manter uma dieta rigorosamente sem glúten (zero glúten). Para minha surpresa, comecei a notar uma redução nas dores, uma melhora no meu sono e um aumento geral em minha energia. Estes resultados me deram esperança e reforçaram minha decisão de aderir à dieta. Ah, outra coisa que eu nem me dava conta, era o quanto meu humor flutuava e que isso também melhorou depois que cortei o glúten.
Agora, após um ano sem glúten, sinto que recuperei uma parte significativa da minha vida que a fibromialgia tinha tomado. Não é uma cura, mas é uma ferramenta poderosa que me ajuda a gerenciar meus sintomas e a ter dias melhores.
Para quem luta contra condições crônicas e pensa em mudanças na dieta como uma possível forma de alívio, minha dica é: não desista. A jornada pode ser cheia de altos e baixos, mas encontrar o que funciona para você vale cada passo do caminho. E lembre-se, o apoio é fundamental — não tenha medo de buscar ajuda e compartilhar suas lutas com aqueles que podem realmente entender o que você está passando.”
Ana Paula
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Me conte a sua história.
Próximo passo
Após explorar as nuances de identificar o glúten oculto em alimentos e produtos do dia a dia, nosso próximo passo na Quinzena de Conscientização GlutenFree é capacitá-lo com estratégias práticas para uma vida sem glúten. Na 13ª Postagem: Estratégias para uma Vida Sem Glúten – Mão na Massa ou Mãos à Obra, vamos mergulhar em um guia completo que cobrirá desde as técnicas básicas de leitura de rótulos até métodos avançados para preparar alimentos seguros e nutritivos.
Este post é dedicado a fornecer ferramentas práticas e dicas para facilitar o dia a dia sem glúten, ajudando você a manter uma dieta equilibrada e desfrutar de uma vida sem as restrições impostas por essa condição. Abordaremos como você pode efetivamente comunicar suas necessidades alimentares, evitar contaminação cruzada, e encontrar recursos e suporte na comunidade. Com essas estratégias, mesmo diante de limitações dietéticas, você poderá experimentar a plenitude de uma vida saudável e livre de glúten.
Conheçam a história desta mulher. É um depoimento incrível!
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